anel de tucum
confesso cinzentos medos
ensino-te segredos
do verde chimarrão
do amanhecer ao sereno
e o sol amarelo
a queimar nossos vícios
a noite azul fria
aquece nossa estalagem
quando envolves meu dedo
reluzindo tua graça
na singela inscrição
delicado anel de tucum
para selar compromisso
perpetuo meu nome
no centro da morfologia
que demarca tua nuvem
e depois do café
ainda regas as flores
do meu róseo jardim
e por fim
na lagoa da poesia
eu colho as cores
que te sinto
sacharuk