INSPIRATURAS – Escrita Criativa
Poema Narrativo
Narrativas geralmente aparecem em forma de prosa, no entanto, a poesia também pode contar histórias. Trata-se da poesia do gênero Épico ou Narrativo. A narrativa em verso tem sua origem na literatura oral.
O poema narrativo conta uma história, um episódio, geralmente fazendo uso de vozes de um narrador bem como de personagens; sendo toda escrita em verso.
Os poemas que constituem esse gênero podem ser longos ou curtos, em diversos metros. Inclui poesia épica, idílio, balada e poesia lírica.
Em clássicos como A Ilíada e A Odisseia, este gênero imortaliza mitos ancestrais; neste caso a mitologia provém dos eventos que cercam a Guerra de Troia. Posteriormente Aristóteles fixou com precisão as normas a serem rigorosamente seguidas por um poema que seja candidato a épico.
O épico ou a epopeia não reproduz os fatos fielmente, apesar de ter alicerces que se sustentam na História. Normalmente estes eventos são envoltos em concepções edificantes e em ações modelares que atuam como padrões comportamentais. Além disso, nela o herói ganha uma estatura praticamente sagrada.
Os componentes dessa narração trazem algumas propriedades essenciais: personagens, dimensão espacial, temporalidade e ação.
A Epopeia é uma poesia épica ou lírica. Nela é possível encontrar uma narrativa longa, uma coletânea de façanhas, de eventos históricos, de uma ou diversas pessoas, concretas, fabulares ou míticas. De acordo com Aristóteles, a epopeia é escrita em versos que apresentam uma metrificação rara e um formato narrativo; é desta forma que este gênero se diferencia das tragédias.
Há três tipos de poemas narrativos:
Epopeia: é o poema épico que narra um grande feito histórico de um povo, de um país, destacando os seus heróis. Além dos textos históricos, encaixam-se nessa classificação os textos bíblicos. A epopeia clássica, das quais são exemplos a “Ilíada” e a “Odisseia”, ambas de Homero; “Os Lusíadas”, de Camões.
Xácara: é o poema narrativo que conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher “proibida”. Apesar dos obstáculos que o separa, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso é punido no final.
Fábula: é o poema narrativo em que as personagens são seres não humanos personificados. Com o objetivo de criticar os homens, esse poema sempre encerra uma lição de moral.
DESAFIO INSPIRATURAS: Escrever um poema narrativo com personagens, dimensão espacial e dimensão temporal.
Exemplos de poemas narrativos:
Poema Narrativo
Narrativas geralmente aparecem em forma de prosa, no entanto, a poesia também pode contar histórias. Trata-se da poesia do gênero Épico ou Narrativo. A narrativa em verso tem sua origem na literatura oral.
O poema narrativo conta uma história, um episódio, geralmente fazendo uso de vozes de um narrador bem como de personagens; sendo toda escrita em verso.
Os poemas que constituem esse gênero podem ser longos ou curtos, em diversos metros. Inclui poesia épica, idílio, balada e poesia lírica.
Em clássicos como A Ilíada e A Odisseia, este gênero imortaliza mitos ancestrais; neste caso a mitologia provém dos eventos que cercam a Guerra de Troia. Posteriormente Aristóteles fixou com precisão as normas a serem rigorosamente seguidas por um poema que seja candidato a épico.
O épico ou a epopeia não reproduz os fatos fielmente, apesar de ter alicerces que se sustentam na História. Normalmente estes eventos são envoltos em concepções edificantes e em ações modelares que atuam como padrões comportamentais. Além disso, nela o herói ganha uma estatura praticamente sagrada.
Os componentes dessa narração trazem algumas propriedades essenciais: personagens, dimensão espacial, temporalidade e ação.
A Epopeia é uma poesia épica ou lírica. Nela é possível encontrar uma narrativa longa, uma coletânea de façanhas, de eventos históricos, de uma ou diversas pessoas, concretas, fabulares ou míticas. De acordo com Aristóteles, a epopeia é escrita em versos que apresentam uma metrificação rara e um formato narrativo; é desta forma que este gênero se diferencia das tragédias.
Há três tipos de poemas narrativos:
Epopeia: é o poema épico que narra um grande feito histórico de um povo, de um país, destacando os seus heróis. Além dos textos históricos, encaixam-se nessa classificação os textos bíblicos. A epopeia clássica, das quais são exemplos a “Ilíada” e a “Odisseia”, ambas de Homero; “Os Lusíadas”, de Camões.
Xácara: é o poema narrativo que conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher “proibida”. Apesar dos obstáculos que o separa, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso é punido no final.
Fábula: é o poema narrativo em que as personagens são seres não humanos personificados. Com o objetivo de criticar os homens, esse poema sempre encerra uma lição de moral.
DESAFIO INSPIRATURAS: Escrever um poema narrativo com personagens, dimensão espacial e dimensão temporal.
Exemplos de poemas narrativos:
A cobiça
Já faz muito desde o sucedido
Alguns não recordam mais nada
E outros duvidam do acontecido
A meia-noite quebrou a calada
No grito da primeira badalada
Lançada a sorte na noite de breu
Eu estava lá quando tudo se deu:
No meio da mata, não sei bem ao certo
Um rito secreto e uma estranha canção
O calor da fogueira ardia bem perto
Construíram lá um grande portal
Fundamentado em colunas de ouro
Nele incrustado o amor ao metal
Toda paixão p'ra compor o tesouro
A cobiça foi mãe da ira e da morte
Da intolerância e do devir malogrado
Os nativos insanos perderam o norte
Ouviu-se som grave qual um trovão
Que fez todo o povoado desperto
Apenas uns poucos sabiam a razão
Da queda de todos no limbo deserto
De nada adiantaram os meus mantras
Sequer os apelos ao deus que esqueci
Caídas por terra as crenças santas
Todos arremessados no mundo abissal
Por uma espiral no centro do estouro
Caídos no fogo mais quente infernal
Reinado de um anjo coberto de louros
sacharuk
A Centopeia Dividida
Tatuzinho era bruxo malvado
e discutiu com a centopeia
daí teve a péssima ideia
de fazer um feitiço irado
Ficou escondido na areia
praticou o ato mais feio
seu feitiço dividiu ao meio
e fez duas cinquentopeias
A abelha testemunhou tudo
da porta da sua colmeia
e convocou uma assembleia
para tratar desse absurdo
Aquele tatuzinho era insano
muito famoso em toda aldeia
esperava a noite de lua cheia
para traçar os seus planos
As cinquentopeias medrosas
decidiram permanecer unidas
mas estavam muito perdidas
e nem se entendiam na prosa
Sob as penas de uma galinha
o Piolho Velho era a liderança
comentou que havia esperança
se chamasse a dona Joaninha
Joaninha era boa feiticeira
e talentosa na matemática
decerto conhecia a prática
de fazer centopeia inteira
Então a bruxinha competente
com toque de magia esperta
refez a centopeia completa
e os bichos ficaram contentes
E o malvado do tatuzinho?
Ah! Ele é muito teimoso
em vez de ser mais amoroso
prefere viver sempre sozinho
sacharuk
Já faz muito desde o sucedido
Alguns não recordam mais nada
E outros duvidam do acontecido
A meia-noite quebrou a calada
No grito da primeira badalada
Lançada a sorte na noite de breu
Eu estava lá quando tudo se deu:
No meio da mata, não sei bem ao certo
Um rito secreto e uma estranha canção
O calor da fogueira ardia bem perto
Construíram lá um grande portal
Fundamentado em colunas de ouro
Nele incrustado o amor ao metal
Toda paixão p'ra compor o tesouro
A cobiça foi mãe da ira e da morte
Da intolerância e do devir malogrado
Os nativos insanos perderam o norte
Ouviu-se som grave qual um trovão
Que fez todo o povoado desperto
Apenas uns poucos sabiam a razão
Da queda de todos no limbo deserto
De nada adiantaram os meus mantras
Sequer os apelos ao deus que esqueci
Caídas por terra as crenças santas
Todos arremessados no mundo abissal
Por uma espiral no centro do estouro
Caídos no fogo mais quente infernal
Reinado de um anjo coberto de louros
sacharuk
A Centopeia Dividida
Tatuzinho era bruxo malvado
e discutiu com a centopeia
daí teve a péssima ideia
de fazer um feitiço irado
Ficou escondido na areia
praticou o ato mais feio
seu feitiço dividiu ao meio
e fez duas cinquentopeias
A abelha testemunhou tudo
da porta da sua colmeia
e convocou uma assembleia
para tratar desse absurdo
Aquele tatuzinho era insano
muito famoso em toda aldeia
esperava a noite de lua cheia
para traçar os seus planos
As cinquentopeias medrosas
decidiram permanecer unidas
mas estavam muito perdidas
e nem se entendiam na prosa
Sob as penas de uma galinha
o Piolho Velho era a liderança
comentou que havia esperança
se chamasse a dona Joaninha
Joaninha era boa feiticeira
e talentosa na matemática
decerto conhecia a prática
de fazer centopeia inteira
Então a bruxinha competente
com toque de magia esperta
refez a centopeia completa
e os bichos ficaram contentes
E o malvado do tatuzinho?
Ah! Ele é muito teimoso
em vez de ser mais amoroso
prefere viver sempre sozinho
sacharuk
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