hipotenusa
o traço da mi'a vida hipotenusa
nas rimas mal inclusas nos sonetos
que passa por quartetos dor difusa
na rota que recusa o ângulo reto
e no vértice aberto está intrusa
a escrita que desusa o obsoleto
quadrado dos catetos soma escusa
a linha que acusa o longe e o perto
nem sempre que aperto parafusa
sequer encontro musa nos tercetos
nem sempre que eu tento sou esperto
nos versos encobertos jaz confusa
a letra inconclusa pelos ventos
traduz seu comprimento em dialeto
sacharuk
Fantástico poema! Continuação de boa escrita!
ResponderExcluirhttp://rainhadasinsonias.blogspot.pt/
Belo soneto, que do esquadro a régua escusa!
ResponderExcluirAgradeço imensamente, Manuel. Grande abraço
ResponderExcluirobrigado poetisa Jovita
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