de doer por teu amor
lança-te a mim
demônio
come tudo
mastiga e engole
logo regurgita-me
por intriga
não importa
se não suportas
o fardo do amor
ainda me fazes
a mais bonita
a mais maldita
a mais mulher
amordaça-me
malfeitor
sacia a fome
que sinto de ti
vivo cansada
de doer por teu amor
monstro cruel
a ti interessa
castigar-me sem pressa
e tua cegueira
te guia ao veneno
do teu fel
se sou o teu fim
lança-te a mim
demônio
o tanto que quiseres
o que for preciso
eu te aguento
estou preparada
estende em mim
tua onda furiosa
de impiedoso inverno
congela-me o ar
vivo cansada
de doer por teu amor
tuas garras
meus pulsos
o prazer de sangrar
vivo cansada
de doer por teu amor
sacharuk
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