Elba e Valdir
E lba de sol e malmequer
L ançou pétalas pelos canteiros
B ravia dama tal fosse o cardeiro
A mãe-natureza disposta em mulher
E m rara beleza viveu seu amor
V aldir nutriu-lhe calor em luzeiro
A primavera do seu bem querer
L ume de sonhos em pleno esplendor
D essa magia de amor verdadeiro
I ncandescências fizeram irromper
R ebentos tão lindos da sua flor
sacharuk
A poesia delira ao diapasão e, logo, intenta aos acordes da lira. Poesia que tanto descreve saliva de beijo, bem como a imagem do pensador com o queixo poisado nos dedos. Poesia pode andar no eixo para não ouvir queixa, mas pode andar fora e criar desavenças. Há poesia das crenças, poesia do lixo, poesia pretensa, poesia das gentes, poesia dos bichos. Ela é o amálgama do mundo, verte por tudo. É ofício dos nobres, sedução dos espertos, marofa dos pobres e sina dos vagabundos. Também vive escondida na língua dos analfabetos. Poesia é isso tudo e mais outro tanto, no entanto, poesia não é absurdo. Absurdo é querer-se mudo; absurdo é querer-se surdo; absurdo é querer-se cego. (Tudo e mais outro tanto - sacharuk)

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