SOS verve I
SOS verve:
uma metade já serve
e eu cubro com uma cereja
hoje tudo pode
menos melacueca de pagode
ou ranço de guampa sertaneja
Vem escrever a estratosfera! que megera é essa de tênue razão? carcomeremos o ego da plebe com fios de saltos perfurando o chão
vêm escrever sem sequelas! Que a espera é só alienação. Acenderemos o fogo da febre com versos altos gritando emoção
e que haja a benção dos bruxos no sonho dos loucos ! completa amplidão ! 🤗😍
Marcia Poesia de Sá & sacharuk
A poesia delira ao diapasão e, logo, intenta aos acordes da lira. Poesia que tanto descreve saliva de beijo, bem como a imagem do pensador com o queixo poisado nos dedos. Poesia pode andar no eixo para não ouvir queixa, mas pode andar fora e criar desavenças. Há poesia das crenças, poesia do lixo, poesia pretensa, poesia das gentes, poesia dos bichos. Ela é o amálgama do mundo, verte por tudo. É ofício dos nobres, sedução dos espertos, marofa dos pobres e sina dos vagabundos. Também vive escondida na língua dos analfabetos. Poesia é isso tudo e mais outro tanto, no entanto, poesia não é absurdo. Absurdo é querer-se mudo; absurdo é querer-se surdo; absurdo é querer-se cego. (Tudo e mais outro tanto - sacharuk)

Nenhum comentário:
Postar um comentário