alma das paredes
aqui é cinzento
nessas casas lindas
do século XVIII
suas paredes têm alma
aqui são tristes
passam calmas
as noites frias
e dos úmidos dias
apenas ouço
os murmúrios
aqui é escuro
profundo
tal poço
as cores sombrias
perpassam
os olhos intrusos
que me habitam
eu ainda te vejo
eu ainda te vejo
te vejo
para sempre
apenas ouço
os murmúrios
aqui é cinzento
nessas casas lindas
do século XVIII
suas paredes têm alma
eu ainda te vejo
eu ainda te vejo
te vejo
para sempre
Nenhum comentário:
Postar um comentário