poetas à mesa
quero a vertente dos olhos
a proeza da alegria
na certeza da harmonia
as lições da delicadeza
quero saber as belezas
que emergem do abismo profundo
e converte as dores do mundo
as mágoas e as agonias
quero decorar a melodia
que encurta a nossa distância
e ocupa as reentrâncias
entre as cadeiras da mesa
quero as palavras mais ternas
as que não dizem mais nada
que versam nas curvas da estrada
trilhada pela poesia
sacharuk
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