O amor segundo um pequeno coração.
... e de tão pequeno e pobre
esse coração que sou
tentando ampliar minhas dimensões
para que me caiba tanto amor
te amo sem máscaras
ou alegorias incendiadas,
te amo em prosas para
as quais não se encontram palavras
em pétalas rubras
ou vinho branco
para brindar
e jubilar esse recanto.
Tim Soares
A poesia delira ao diapasão e, logo, intenta aos acordes da lira. Poesia que tanto descreve saliva de beijo, bem como a imagem do pensador com o queixo poisado nos dedos. Poesia pode andar no eixo para não ouvir queixa, mas pode andar fora e criar desavenças. Há poesia das crenças, poesia do lixo, poesia pretensa, poesia das gentes, poesia dos bichos. Ela é o amálgama do mundo, verte por tudo. É ofício dos nobres, sedução dos espertos, marofa dos pobres e sina dos vagabundos. Também vive escondida na língua dos analfabetos. Poesia é isso tudo e mais outro tanto, no entanto, poesia não é absurdo. Absurdo é querer-se mudo; absurdo é querer-se surdo; absurdo é querer-se cego. (Tudo e mais outro tanto - sacharuk)

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