ao Psicopompo
vejo teu semblante
sorriso diamante
gadanha que corta
o breu dos meus medos
conto a ti os segredos
essa vastidão
dos meus eus
engulo a ti nos calmantes
morfinas e relaxantes
na ausência de deus
e deixo a tio que é meu
poesia irrelevante
o barraco navegante
tudo o que não morreu
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