o Filho da Lua é um cometa
quem olha o céu não avista
os traços do Filho da Lua
as sementes de verve viúvas
são súplicas secas sem chuva
a beleza no cio ficou nua
à espreita de uma conquista
do afago sensual do artista
quis morrer remoendo a lacuna
e o verbo deixou a tribuna
a ação do sujeito é reclusa
argumento que não insinua
entregue ao chasque pessimista
e Sofia dormiu com o sofista
a certeza engoliu falcatrua
quando a sorte perdeu fortuna
os diabos vestiram candura
se a Lua morrer na clausura
talvez essa espera desista
de encontrar outro protagonista
que alinhave a palavra que cura
sacharuk
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