vislumbre
as mãos abriram a cela
busquei espaços
novos traços
novas esferas
a compreensão
de um novo código
naveguei nas galeras
perdi o avião
voltei como pródigo
para apertar os laços
e não perder a razão
beijar o cimento do chão
as mãos rasgaram a mudez
da timidez de versos rasos
vaguei infinitos parnasos
vales de letras belas
e jamais terei a certeza
de que saí da minha janela
sacharuk
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