rubro era o seu pecado
tingido na vã inocência
passeava só sem licença
com docinhos confeitados
de sabores atávicos
trazia o cesto de enlaces
com sonhos de chocolates
deleites aos vícios
com poemas riscados
de versos rasgados
falantes de falos
e orifícios
perseguia auspícios
cordeiros em pele de lobos
seduzidos aos sonhos
de comê-la
de comê-la
e ela pequena
melindrada cobria a cabeça
com rubros panos
para que o dó dos enganos
jamais lhe apareça
sacharuk
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