A poesia delira ao diapasão e, logo, intenta aos acordes da lira. Poesia que tanto descreve saliva de beijo, bem como a imagem do pensador com o queixo poisado nos dedos. Poesia pode andar no eixo para não ouvir queixa, mas pode andar fora e criar desavenças. Há poesia das crenças, poesia do lixo, poesia pretensa, poesia das gentes, poesia dos bichos. Ela é o amálgama do mundo, verte por tudo. É ofício dos nobres, sedução dos espertos, marofa dos pobres e sina dos vagabundos. Também vive escondida na língua dos analfabetos. Poesia é isso tudo e mais outro tanto, no entanto, poesia não é absurdo. Absurdo é querer-se mudo; absurdo é querer-se surdo; absurdo é querer-se cego. (Tudo e mais outro tanto - sacharuk)

quinta-feira, 18 de junho de 2020
verdades e mentiras - acróstico
verdades e mentiras - acróstico
Verdade seria mentira?
Ensinada? Adquirida?
Revelada? Proferida?
Dominando o fermento da ira
Acobertando a realidade
Distraída? O que é real nessa vida?
E a palavra mentida?
Sucumbiria a verdade?
Entre polos, há dualidades...
Mentira seria verdade?
Escondida? Rebuscada?
Negligenciada? Disfarçada?
Tradução da falsidade
Incrustada nos mitos
Revelações retocadas
Argumentos não silogísticos
Seria verdade a mentira velada?
sacharuk
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